AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus, pois sem ele a realização do nosso sonho não seria possível.
Aos nossos pais Valdete e Euclides, Odete e Israel, Helena e Reinaldo, Dora e José pelo amor incondicional, dedicação e por nos ensinar o verdadeiro valor da educação. Suas presenças foram de fundamental incentivo para chegarmos até aqui.
Aos nossos irmãos, familiares e amigos de quatro patas que nos apoiaram e nos fizeram rir em momentos que sentíamos vontade de desistir.
À professora e amiga Maria de Fátima Ramos de Andrade, orientadora do nosso trabalho, a qual muito admiramos pela sua paciência, seriedade e dedicação em nos ajudar a concluir mais uma etapa decisiva para nossa formação.
Agradecemos a todos os nossos professores que se empenharam durante estes quatro anos de curso para que nos tornássemos pessoas melhores e profissionais aptos ao exercício da docência.
Aos funcionários da biblioteca que sempre nos ajudaram todas as vezes que precisamos deles.
Aos colegas de classe pela atenção e palavras de incentivo.
A todos os amigos que compartilharam conosco nossos momentos bons e ruins na trajetória de nossa formação.
À “Tia Valdete” (mãe da Daniela), porque mais que uma colaboradora, foi um exemplo de dedicação sempre com café da manhã, almoço e jantar todas as vezes que precisamos. Agradecemos a comida gostosa.
Aos nossos queridos namorados Bruno Felipe (amor da Ju) e Sérgio (amor da Nan) pelo carinho, incentivo e paciência a nós dedicados. Amamos vocês.
Agradecemos umas as outras pela dedicação e pela trajetória nestes quatro anos juntas, pois somos partes essenciais umas das outras, que nossa amizade dure tanto quanto foi intensa.
sábado, 11 de dezembro de 2010
FINALMENTE FORMADA.
PROMETO QUE,
NO EXERCÍCIO DE MINHA PROFISSÃO,
EMPREGAREI, COM INTELIGÊNCIA
E HONESTIDADE,
OS TALENTOS QUE DEUS ME CONFIOU
PARA SERVIR COM AMOR,
ÉTICA E PATRIOTISMO
CUMPRINDO OS DEVERES
INERENTES AO MAGISTÉRIO,
QUE LIVREMENTE ESCOLHI
COMO PROFISSÃO.
ASSIM PROMETO!
NO EXERCÍCIO DE MINHA PROFISSÃO,
EMPREGAREI, COM INTELIGÊNCIA
E HONESTIDADE,
OS TALENTOS QUE DEUS ME CONFIOU
PARA SERVIR COM AMOR,
ÉTICA E PATRIOTISMO
CUMPRINDO OS DEVERES
INERENTES AO MAGISTÉRIO,
QUE LIVREMENTE ESCOLHI
COMO PROFISSÃO.
ASSIM PROMETO!
domingo, 19 de setembro de 2010
DONA ARANHA
A DONA ARANHA SUBIU PELA PAREDE.
VEIO A CHUVA FORTE E A DERRUBOU, TCHIBUM!
JÁ PASSOU A CHUVA E O SOL JÁ VAI SURGINDO
E A DONA ARANHA CONTINUA A SUBIR.
ELA É TEIMOSA E SESOBEDIENTE
SOBE, SOBE, SOBE E NUNCA ESTÁ CONTENTE.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
1 GARRAFA PET
TINTA GUACHE NA COR PRETA
2 OLHINHOS MÓVEIS
LÁSTEX
sábado, 4 de setembro de 2010
PARTICIPE
Realização: de 8 a 10 de setembro de 2010
Horário: das 18h30 às 22h30
Local: Campus II da USCS (R. Santo Antônio, 50 - Centro - SCS)
INSCRIÇÕES PELO SITE: http://www.uscs.edu.br/
Público-Alvo: estudantes do curso de Pedagogia, de licenciaturas e de outras IES; estudantes de pós-graduação; professores da rede pública e particular; especialistas e demais interessados no tema.
Objetivos: refletir sobre concepções teóricas que subsidiam as práticas pedagógicas e de trabalho coletivo na Educação Básica. Conhecer experiências diferenciadas de práticas pedagógicas de Educação Básica da rede pública e particular. Explicitar conceitos e procedimentos para atuação na Educação Básica.
PROJETO ÍCONES DO BRASIL
Neste semestre a escola propôs o Projeto Ícones do Brasil que tem como objetivo relembrar personalidades marcantes e que se fazem presentes até hoje em nossas vidas. Com a turminha do 1º ano eu e a Professora Lilian estamos desenvolvendo um trabalho com Artistas Plásticos sendo eles: Cândido Portinari, Romero Britto Tarsila do Amaral e Thaís Ibañez. Dentre esses destaco a trago um pouco do histórico de Thaís Ibañez, que me chamou atenção pelas suas obras bem brasileiras e coloridas e ainda mais por ser da cidade de Diadema, visinha da cidade de Santo André, onde moro. O mais interessante é que a releitura de suas obras feitas pelas crianças ficam ainda mais vivas.
Thaís Ibañez, nascida em Diadema - SP, em 1982, iniciou sua carreira como artista plástica aos 18 anos e logo lhe surgiu o interesse em retratar as riquezas culturais do seu país, nesta época a artista não conhecia a arte denominada como “Naïf” e após conhecê-la realmente se identificou.
(Fonte: http://www.thaisibanez.com/)
OBRAS
THAÍS IBAÑES
BIOGRAFIA"O foco principal da minha arte é a valorização da cultura brasileira; procuro representar nas minhas pinturas as mais intensas manifestações do meu povo, que são a música, a dança, o artesanato e tudo que faça parte do "Folclore Brasileiro".
Utilizo cores vivas que representam o clima tropical e o calor humano do meu país, e faço delas uma fonte de alegria."
Thaís Ibañez, nascida em Diadema - SP, em 1982, iniciou sua carreira como artista plástica aos 18 anos e logo lhe surgiu o interesse em retratar as riquezas culturais do seu país, nesta época a artista não conhecia a arte denominada como “Naïf” e após conhecê-la realmente se identificou.
Sua inspiração vem de: cerâmicas, esculturas, dança, música e outras manifestações culturais das mais diversas regiões brasileiras, tentando sempre respeitar a originalidade das criações observadas ao longo dos anos. Seu trabalho pode ser visto nos EUA, América Latina e Europa.
Algumas de suas telas foram adquiridas por grandes produtores de vinho da região Côte d'Azur no sul da França, mas precisamente em Saint Tropez nos Castelos "Château Déffends", “Château L’Escarelle”, “Château Ferry Lacombe” entre outros. Recentemente duas de suas telas foram selecionadas para a 14ª Bienal de arte "Naïf" em Jagodina / Sérvia / EUR. No Brasil sua arte pode ser vista em vários Estados, inclusive no MAP, Museu de Arte Popular – SP.(Fonte: http://www.thaisibanez.com/)
OBRAS
sábado, 21 de agosto de 2010
BOI-BUMBÁ
Fizemos esta lembrancinha para o folclore.
(Confecção: Tia Ju e Tia Mônica)
MATERIAS NECESSÁRIOS:
-CORPO: 1 rolo de papel higiênico; papéis coloridos
-PERNAS: 2 palitos de sorvete cortados ao meio
CABEÇA: 1 copinho de danone, caneta retro para os olhos, papel ou EVA para os chifres e botões
RABO: Tiras coloridas de papel crepom
PARA COLAR: Pistola de cola quente
PROJETO TRÂNSITO
PREFÁCIO
COM O OBJETIVO DE CONSCIENTIZAR E TRANSMITIR INFORMAÇÕES QUE PUDESSEM SER ÚTEIS AO COTIDIANO DA CRIANÇA, E CONSEQUENTEMENTE DE SEUS FAMILIARES, ALÉM DE OPORTUNIZAR A POSSIBILIDADE DE SE PENSAR EM UMA CIDADE MELHOR E NUM TRÂNSITO SEGURO PARA TODOS, LEVANDO-A A PERCEBER A IMPORTÂNCIA DE OBEDECER AS LEIS, RESPEITAR O PRÓXIMO E EVITAR ACIDENTES, INICIAMOS O PROJETO TRÂNSITO.
ATRAVÉS DE RODAS DE CONVERSA, PUDE IDENTIFICAR O CONHECIMENTO PRÉVIO E OS INTERESSES DAS CRIANÇAS EM RELAÇÃO AO ASSUNTO. Á PARTIR DAÍ FORAM UTILIZADOS VÁRIOS RECURSOS, COMO AS PESQUISAS ENVIADAS PELOS PAIS, VÍDEOS, AULAS EXPOSITIVAS, LEITURAS, DESENHOS E CONFECÇÃO DE CARTAZES COLETIVOS Á PARTIR DO COMENTÁRIO DAS CRIANÇAS SOBRE SITUAÇÕES VIVENCIADAS POR ELAS E PELOS PAIS E TAMBÉM SOBRE MANEIRAS DE EVITAR ACIDENTES E MULTAS.
ALÉM DISSO, HOUVE SIMULAÇÃO DE SITUAÇÕES REAIS, COMO ATRAVESSAR NA FAIXA DE PEDESTRES, UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA, SEMÁFORO, PLACAS E SINAIS DE TRÂNSITO.
TODOS PARTICIPARAM EFETIVAMENTE, E PASSARAM A COMPARTILHAR EXEMPLOS REAIS DO QUE DEVEM E NÃO FAZER PARA GARANTIR UM TRÂNSITO SEGURO PARA MOTORISTAS E PEDESTRES.
COLETIVAMENTE, CONSTRUIMOS UMA MINICIDADE DO TRÂNSITO NA ESCOLA, ONDE OS ALUNOS DEVERIAM OBEDECER E RESPEITAR PLACAS E SINALIZAÇÕES, ESTANDO SUJEITOS A RECEBER MULTAS NA CARTEIRA DE MOTORISTA PROVISÓRIA.
ATIVIDADE DESENCADEADORA
INICIAMOS O PROJETO COM UM VÍDEO EDUCATIVO SOBRE O TRÂNSITO.
EM SEGUIDA, NA RODA DE CONVERSA AS CRIANÇAS RESPONDERAM ALGUMAS PERGUNTAS:
PROFESSORA: O QUE VOCÊS ENCONTRAM NO CAMINHO DE CASA ATÉ A ESCOLA?
CRIANÇAS: ESGOTO, CARROS, ÔNIBUS, PERUA.
PROFESSORA: ONDE DEVEMOS ATRAVESSAR A RUA?
CRIANÇAS: NA CALÇADA.
PROFESSORA: OS CARROS PODEM ANDAR MUITO RÁPIDO?
CRIANÇAS:- MEU PAI E MINHA MÃE ANDAM RÁPIDO.
-MEU AVÔ ANDA RÁPIDO.
- QUANDO O CARRO CORRE PODE ATROPELAR.
- BICHOS NÃO PODEM DIRIGIR.
PROFESSORA: CRIANÇAS PODEM ANDAR NO BANCO DA FRENTE?
CRIANÇAS: - NÃO.
- EU VOU NA CADEIRINHA.
- QUANDO O CARRO ESTÁ PARADO EU SENTO NA FRENTE, QUANDO ELE ANDA EU SENTO ATRÁS.
-TEM CINTO NO MEU CARRO.
PROFESSORA: QUEM JÁ VIU UM FAROL NA RUA?
CRIANÇAS: - EU (TODOS LEVANTAM AS MÃOS)
-NO VERMELHO PÁRA, O AMARELO É ATENÇÃO E NO SINAL VERDE TEM QUE ANDAR.
-QUANDO O FAROL ESTÁ VERMELHO MEU PAI ANDA.
-O HOMINHO VERMELHO É PRA PARAR E O VERDE PRA ANDAR.
AO FINAL, COMO REGISTRO, FIZEMOS UMA ATIVIDADE LIVRO, ONDE AS CRIANÇAS DEVERIAM RECORTAR DE REVISTAS UMA FIGURA QUE REPRESENTASSE ALGO QUE VÊEM NO CAMINHO DE CASA ATÉ A ESCOLA. TODOS SE INTERESSARAM PELA PROPOSTA, E ALGUNS IDENTIFICARAM FIGURAS, COMO CARRO, FAROL, FAIXA DE PEDESTRES, ETC.
Á PARTIR DO INTERESSE DAS CRIANÇAS TRABALHEI VÁRIAS ATIVIDADES, CONSIDERANDO O CONHECIMENTO QUE JÁ TINHAM SOBRE OS ASSUNTOS ABORDADOS.
ATIVIDADE 1
CANTAMOS A MÚSICA:
O VERMELHO É PRA PARAR
O AMARELO É PRA ESPERAR
E O VERDE QUER DIZER QUE EU
JÁ POSSO ATRAVESSAR
EM SEGUIDA AS CRIANÇAS FIZERAM UMA ATIVIDADE EM FOLHA:
PINTE O FAROL COM AS CORES INDICADAS.
VERMELHO
AMARELO
VERDE
COMENTÁRIO DAS CRIANÇAS:
-MINHA MÃE JÁ PASSOU NO SINAL VERMELHO.
- MEU AVÔ PASSOU NO FAROL VERMELHO E EU BRIGUEI COM ELE.
ATIVIDADE 2
ATRAVESSE SEMPRE NA FAIXA DE PEDESTRES E OLHE PARA OS DOIS LADOS ANTES DE ATRAVESSAR.COMENTÁRIO DAS CRIANÇAS:
-EU JÁ VI ESSA FAIXA NA RUA.
-HOJE MINHA MÃE NÃO ATRAVESSOU NA FAIXA.
-MEU PAI PAROU O CARRO EM CIMA DA FAIXA DE PEDESTRES.
AULA SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
ATIVIDADE 3
NUNCA DEIXE DE USAR O CINTO DE SEGURANÇA, MESMO QUE ESTEJA SENTADO NO BANCO DE TRÁS.
COMENTÁRIO DAS CRIANÇAS:
-“QUANDO O CARRO ESTÁ PARADO EU SENTO NO BANCO DA FRENTE, QUANDO ELE ANDA EU SENTO NO BANCO DE TRÁS.”
-“NO MEU CARRO TEM CINTO.”
-“NO MEU CARRO TEM CADEIRINHA.”
ATIVIDADE 4
QUANDO ESTIVER SENTADO PERTO DA JANELA, NUNCA COLOQUE OS BRAÇOS E A CABEÇA PARA FORA.
LEITURA DO LIVRO:
SUPER CARROS- LICO, APLICANDO A LEI.
OBJETIVO: CONSCIENTIZAR SOBRE A IMPORTÂNCIA DE RESPEITAR AS LEIS DE TRÃNSITO.
COMENTÁRIO DAS CRIANÇAS.
- O LICO ESTAVA CORRENDO E BATEU NO ÔNIBUS, ENTÃO FUGIU PARA NÃO LEVAR BRONCA DO PAI DELE. MAS DEPOIS ELE LEVOU UMA MULTA E UMA BRONCA MUITO GRANDE DO PAI E DA POLÍCIA.
-QUANDO LEVA MULTA TÊM QUE PAGAR.
-MEU PAI JÁ LEVOU MULTA.
REGISTRO:
DESENHO COLETIVO
FILME DO PATETA: “O SENHOR VOLANTE E O SENHOR ANDANTE”
OBJETIVO: CONSCIENTIZAR SOBRE A IMPORTÃNCIA DE RESPEITAR O PRÓXIMO E MOSTRAR O LADO DO MOTORISTA E O DO PEDESTRE NO TRÃNSITO.
RODA DE CONVERSA:
CRIANÇAS:- “ATRAVESSOU A RUA SEM OLHAR E CAUSOU UM ACIDENTE”
- “DIRIGIU LENDO JORNAL.”
-“TOMOU MULTA.”
-“APOSTOU CORRIDA.”
-“XINGOU OUTROS MOSTORISTAS.”
-“NÃO CUIDOU DO CARRO E ELE QUEBROU.”
-“PRIMEIRO ELE CORREU E DEPOIS ANDOU MUITO DEVAGAR.”
REGISTRO: PARA REGISTRAR A ATIVIDADE, PEDI QUE AS CRIANÇAS FIZESSEM UM DESENHO SOBRE O FILME.
RODA DE CONVERSA: ACIDENTES
CRIANÇAS: -“ EU BATI, E A POLÍCIA PEGOU MINHA CARTEIRA, AÍ EU FUI NA LOJA DE 1 REAL COMPREI OUTRA E TROQUEI DE CARRO.”
-“MEU PAI NÃO BATE.”
-”MEU PAI JÁ BATEU O CARRO.”
-“EU VI UM MENINO DE BICICLETA QUE FOI ATROPELADO NA RUA.”
PROFESSORA: “O QUE PODEMOS FAZER PARA EVITAR ACIDENTES?”
CRIANÇAS: “TOMAR CUIDADO.”
- “ANDAR SOMENTE NA CALÇADA.”
- “ATRAVESSAR NA FAIXA DE PEDESTRES.”
-“ USAR CAPACETE.”
-USAR CINTO DE SEGURANÇA.”
PARA FINALIZAR ESTA ATIVIDADE, FIZEMOS UM CARTAZ COM MANEIRAS
DE EVITAR ACIDENTES.
SIMULAÇÃO DE UMA PEQUENA CIDADE.
AS MENINAS TROUXERAM BONECAS QUE REPRESENTARAM OS PEDESTRES, E OS MENINOS TROUXERAM CARRINHOS.
NESTA ATIVIDADE, Á MEDIDA QUE AS CRIANÇAS COMETIAM INFRAÇÕES, ERAM COLOCADAS MULTAS NA CARTEIRA DE MOTORISTA.
ESTA AULA TAMBÉM FOI SOBRE PLACAS E SINALIZAÇÕES:
CONHECENDO AS PLACAS:
PARA REALIZAR ESTA ATIVIDADE FIZ A LEITURA DO LIVRO “AS AVENTURAS DO BONEQUINHO DO BANHEIRO” (ZIRALDO)EM SEGUIDA, ESPALHAMOS PLACAS POR TODA A ESCOLA.
AO FINAL DO PROJETO, ASSISTIMOS AO FILME “CARROS”.
PRODUTO FINAL:
COMO PRODUTO FINAL, FORAM ENTREGUES AS CARTEIRINHAS DE MOTORISTA OFICIAIS DAS CRIANÇAS.OS 10 MANDAMENTOS DO BOM MOTORISTA
1- RESPEITAR AS PLACAS DE TRÂNSITO.
2- USAR O CINTO DE SEGURANÇA.
3- NÃO ANDAR NA CONTRA-MÃO.
4- NÃO ULTRAPASSAR O LIMITE DE VELOCIDADE.
5- NÃO ULTRAPASSAR EM LUGAR PROIBIDO.
6- NÃO BEBER ANTES DE DIRIGIR.
7- NÃO COLOCAR A CABEÇA E O BRAÇO PARA FORA DO CARRO.
8- FAZER REVISÃO NO CARRO ANTES DE VIAJAR.
9- USAR O PISCA-PISCA SEMPRE QUE FOR VIRAR.
10- NÃO ULTRAPASSAR O SEMÁFORO VERMELHO.
(RETIRADO DO SITE: cybelemeyer.blogspot.com)
sábado, 24 de abril de 2010
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS...
Alice In Wonderland
Direção: Tim Burton
Roteiro: Linda Woolverton
SINOPSE(Sinopse do Cinemacomrapadura.com.br)
Diferente da história já conhecida, dessa vez Alice (Mia Wasikowska), ao 17 anos, vai a uma festa vitoriana e descobre que está prestes a ser pedida em casamento perante centenas de socialites. Ela então foge, seguindo um coelho branco, e vai parar no País das Maravilhas, um local que ela visitou há dez anos mas não se lembrava. A Walt Disney Studios afirmou que o longa-metragem irá se utilizar da mesma técnica que Robert Zemeckis aperfeiçoou no longa, “A Lenda de Beowulf” (captura de performance 3D). Inspirado no romance de Lewis Carroll, dirigido por Tim Burton (”Edward Mãos de Tesoura“) e com roteiro é assinado por Linda Woolverton (“O Rei Leão” e “A Bela e a Fera”).
(Retirado de: http://www.animaforum.com.br/alice-no-pais-das-maravilhas-de-tim-burton/)
Ao assitir lembrei-me muito da primeira versão, mas confesso que essa está bem mais divertida e cheia de efeitos especiais. Adorei e recomendo para todas as idades. Espero que assitam e curtam também.
TRAILER
Direção: Tim Burton
Roteiro: Linda Woolverton
SINOPSE(Sinopse do Cinemacomrapadura.com.br)
Diferente da história já conhecida, dessa vez Alice (Mia Wasikowska), ao 17 anos, vai a uma festa vitoriana e descobre que está prestes a ser pedida em casamento perante centenas de socialites. Ela então foge, seguindo um coelho branco, e vai parar no País das Maravilhas, um local que ela visitou há dez anos mas não se lembrava. A Walt Disney Studios afirmou que o longa-metragem irá se utilizar da mesma técnica que Robert Zemeckis aperfeiçoou no longa, “A Lenda de Beowulf” (captura de performance 3D). Inspirado no romance de Lewis Carroll, dirigido por Tim Burton (”Edward Mãos de Tesoura“) e com roteiro é assinado por Linda Woolverton (“O Rei Leão” e “A Bela e a Fera”).
(Retirado de: http://www.animaforum.com.br/alice-no-pais-das-maravilhas-de-tim-burton/)
Ao assitir lembrei-me muito da primeira versão, mas confesso que essa está bem mais divertida e cheia de efeitos especiais. Adorei e recomendo para todas as idades. Espero que assitam e curtam também.
TRAILER
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
MINHA RESENHA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à pratica educativa.São Paulo: Paz e Terra , 1996 (Coleção Leitura)
“Mudar é difícil, mas é possível.”
É o que defende Paulo Freire por uma Pedagogia da Autonomia, onde segundo ele não há ensino sem um mútuo aprendizado.
O autor introduz sua obra explicando as razões que o levaram a analisar a prática pedagógica do professor em relação à autonomia de ser e de saber do educando e inicia sua análise discutindo alguns saberes fundamentais à prática docente de educadores/as críticos ou progressistas. Um dos saberes mencionados por ele é: “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou sua construção” (pág. 22).
A prática não está apenas em receber informações e sim numa troca de experiências, onde haja aprendizado de ambas as partes.
Ensinar exige ir além da curiosidade comum, ousar nessa curiosidade, sem deixar de lado o ético e o estético. Respeito, ética, capacidade de viver e aprender com o diferente são obrigações que nós como educadores e como seres humanos devemos exercer.
Freire critica o ensino “bancário” dizendo que esse tipo de ensino “deforma a necessária criatividade do educando e do educador” (pág. 25).
Segundo ele um educador tem o dever de, na sua prática docente instigar a capacidade crítica do educando e uma de suas tarefas mais importantes é desenvolver nele e em si mesmo a rigorosidade metódica, ou seja, não ser meramente um transferidor de conteúdos, e sim indivíduos criadores, críticos, instigadores e persistentes. Não basta apenas ensinarmos os conteúdos, mas também temos que ensinar a pensar certo.
“O professor que realmente ensina, quer dizer, que trabalha os conteúdos no quadro da rigorosidade do pensar certo, nega, como falsa, a fórmula farisaica do “faça o que mando e não o que eu faço”. Quem pensa certo está cansado de saber que as palavras a que falta a corporeidade do exemplo pouco ou quase nada valem. Pensar certo é fazer certo.” (pág. 34)
Não dá para falar e querer mudar uma realidade se não há testemunho de seu discurso.
Ensinar para Freire requer ter consciência de que somos seres inacabados ou inconclusos, ou seja, é ter certeza de que fazemos parte de um processo inacabado, mesmo sendo seres humanos condicionados, pois sempre há a possibilidade de interferirmos na realidade a fim de modificá-la. Estamos sempre em um processo de transformação, em busca de novos conhecimentos e idéias.
“A consciência do mundo e a consciência de si como ser inacabado necessariamente inscrevem o ser consciente de sua inconclusão num permanente movimento de busca” (pág. 57).
E é nessa inconclusão do ser que se funda a educação, pois é a partir de nos conhecermos como seres inacabados que nos tornamos educáveis.
É nesse mesmo sentido de inconclusão que Paulo Freire nos fala, que é preciso aceitar os desafios do novo, como uma forma enriquecedora e inovadora e que temos que rejeitar qualquer tipo de discriminação seja de raça, classe social e que acima de tudo ensinar exige respeitar a autonomia do educando.
“O professor que desrespeita a curiosidade do educando, o seu gosto estético, a sua inquietude, a sua linguagem, mais precisamente a sua sintaxe e a sua prosódia; o professor que ironiza o aluno, que o minimiza, que manda que ele se ponha em seu lugar ao mais tênue sinal de sua rebeldia legitima, tanto quanto o professor que se exime do cumprimento de seu dever de propor limites à liberdade do aluno, que se furta ao dever de ensinar, de estar respeitosamente presente à experiência formadora do educando, transgride os princípios fundamentalmente éticos de nossa existência” (pág.60).
Nós como educadores temos que respeitar as opiniões, as idéias e as curiosidades que nossos alunos trazem consigo, temos que incentivá-los a indagar, questionar, enfim torná-los críticos e formadores de opiniões, pois o educador não deve inibir ou dificultar a curiosidade dos alunos, muito pelo contrário, deve estimulá-la, pois dessa forma desenvolverá a sua própria curiosidade. E ela é fundamental para nossa imaginação, intuição, capacidade de comparar e transformar.
Ensinar exige o pensamento de que a mudança é possível. Para mudarmos, devemos ter a esperança de que podemos ensinar e produzir junto com os nossos alunos.
“É a partir deste saber fundamental: mudar é difícil, mas é possível, que vamos programar nossa ação político-pedagógica, não importa se o projeto com o qual nos comprometemos é de alfabetização de adultos oco de crianças, se de ação sanitária, se de evangelização, se de formação de mão-de-obra técnica.” (pág.79).
No capítulo final de Pedagogia da Autonomia o autor fala da “autoridade docente democrática” (pág. 91), onde o professor deve exercer sua autoridade em sala de aula, sem ser propriamente autoritário, tirando a liberdade de seus alunos. Relembra-se nesse momento da “ética” com a qual deve ser preservada a democracia com responsabilidade, pois estamos falando de uma relação entre seres-humanos.
“Me movo como educador porque, primeiro, me movo como gente.” (pág.94).
Freire fala ainda, que o professor cuja a opção é democrática e progressista não pode, faltando com a corporeidade ter uma prática autoritária e elitista.
Em sua prática humanista o autor lembra Marx quando se diz respeito aos interesses humanos, [...] “nos fizemos seres éticos e se abriu para nós a probabilidade de transgredir a ética, jamais poderia aceitar a transgressão como um direito mas como uma possibilidade. Possibilidade contra que devemos lutar e não diante da qual cruzar os braços.” (pág. 100)
Quanto a autonomia, Paulo Freire diz que é um processo de amadurecimento, que não ocorre derrepente.
O QUE É EDUCAÇÃO
MINHA RESENHA
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação. São Paulo: Brasiliense, 2006. (Coleção primeiros passos; 20)
O livro “O que é educação” é recomendado á todos aqueles que pensam na verdadeira essência do educar, seja individual ou comunitário.
O autor usa a história de uma carta que governantes dos Estados Unidos, Virgínia e Maryland enviaram a uma tribo de Índios das Seis Nações após um tratado de paz, pedindo que mandassem alguns jovens para estudar em suas escolas. Os índios por sua vez, recusam cordialmente o convite, dizendo que os métodos de educação deles são diferentes dos seus, e que depois de terem alguns de seus jovens estudado em escolas da América voltaram à comunidade totalmente ignorantes quanto a rotina da tribo. Mas também convidam alguns jovens americanos para aprenderem com eles, dizendo fazer deles verdadeiros homens.
Com isso, quer mostrar que em cada cultura existe, ou deve existir uma forma própria de Educação. Educar não se limita mais às quatro paredes da escola. O aprendizado pertence à comunidade e deve atender ás suas necessidades, mas não como um padrão pré-estabelecido.
Para Brandão, a educação atua sobre a vida e o crescimento da sociedade, tanto no “desenvolvimento de suas forças produtivas”, quanto no “desenvolvimento de seus valores culturais”.
Cada sociedade já vem com um modelo pronto de educação não dando aos educadores a oportunidade de ir além na arte de ensinar.
Assim como defende Lino de Macedo em Ensaios Pedagógicos:
“... Sei que não basta a consciência das influências da escola tal como ela está constituída. Para realizar uma escola em outras bases, é importante compreender as diferenças entre o que ela é e o queremos que ela se torne.”
Hoje a educação que faz parte desta sociedade injusta tem servido de classificação, assim como na Grécia o modelo de “adulto educado” é aquele de família nobre que em sua realidade tem apenas que se entregar aos estudos e á filosofia, enquanto os pobres aprendem a viver apenas trabalhando na agricultura.
Assim afirma o historiador, poeta e filósofo grego Xenofonte:
“Só os que podem criar os seus filhos para não fazerem nada é que os enviam à escola; os que não podem, não enviam.”
A educação grega não é voltada para a criança, e sim para aquilo que ela virá a se tornar, no caso espera-se que se torne um adulto perfeito.
Em Roma a educação começa dentro de casa com a família, enfatizando os valores e a moral, espera-se dessa criança que ela saiba conviver em sociedade, visando o bem-comum. Na educação romana o modelo ideal é o ancestral da família, depois o da comunidade.
Nossa cultura é baseada em leis, uma delas é:
“Art. 1º. O ensino de 1º e 2º graus tem por objetivo geral proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto-realização, preparação para o trabalho e para o exercício consciente da cidadania”.
(Lei 5.692, de 11 de agosto de 1971).
Leis, como a citada a cima acabam sendo apenas teoria, e a educação ainda contínua longe de ser um direito de todos, e é por conta disso que o Brasil ainda se encontra entre os países com maior índice de analfabetismo. Nossa educação continua sendo de estrutura classista, pois só tem um ensino de qualidade uma minoria privilegiada.
A educação como forma de mudança é outro assunto presente na obra. Aliás, todo método de ensino e aprendizagem precisa ser reavaliado regularmente e atender ás necessidades de cada comunidade. Não dá mais para o professor ser apenas a autoridade na sala de aula, e o aluno um gravador que apenas reproduz aquilo que ouviu.
Para Brandão a escola entre quatro paredes é o espelho do mundo lá fora. O que faz total sentido, pois numa escola, onde o aluno é apenas um expectador, e as leis são ditadas sem que ele tenha se quer o direito de questioná-las, o cidadão que se quer formar é aquele que aceita a injustiça, não luta por seus ideais e que lá fora será mais uma vítima do sistema. Sistema este que planta justamente uma educação baseada apenas em seus interesses políticos.
A obra é fantástica, e deveria ser lida por todos os educadores que buscam uma maneira de inovar seus métodos de ensino e pensamento. É uma motivação para saber que não estamos sozinhos na luta por uma educação mais justa e ao alcance de todos.
O autor faz com que pensemos em assuntos que muitas vezes passam despercebidos, mas que são essenciais na educação, fazem a diferença.
Além disso, fazemos uma viagem na história da educação, podendo perceber que cada cultura, a seu modo exerce uma pedagogia adequada a seu tempo e realidade.
“Reinventar a educação” é a proposta que o autor traz, agora cabe a nós educadores da nova geração nos posicionar como verdadeiros mediadores de sonhos, e não mais como ditadores da realidade.
A resposta do que é educação não está na escola, está na vivência de uma prática docente que nasce de dentro para fora, e que se manifesta através das ações que realizamos em favor do outro.
Nossa responsabilidade como professores hoje, é plantar um ensino de qualidade, para a formação de homens justos, autônomos e capazes de reinventar uma nova sociedade, onde reine a justiça e a paz e que como frutos, colhamos não o reconhecimento por nossas obras, mas um futuro melhor para nossos filhos.
“... Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende.”
(João Guimarães Rosa/ Grande Sertão: Veredas)
ESTABELECENDO LIMITES
MINHA RESENHA
MACHADO, Patrícia Brum. Comportamento Infantil: Estabelecendo limites. Porto Alegre: Mediação, 2005 (Coleção Cadernos Educação Infantil)
Patrícia Brum introduz o livro com a teoria de Freud dizendo que o período de desenvolvimento psicossexual do ser humano vai dos 3 aos 6 anos de idade, sendo chamado por ele de estágio fálico.
De acordo com Freud, o acontecimento mais importante, durante o estágio fálico, é o chamado complexo de Édipo que ocorre tipicamente entre os quatro e cinco anos de idade, onde a menina concentra sua afetividade no pai, e o menino na mãe. As identificações com os pais emergem à medida que o complexo de Édipo é resolvido, e é necessário que haja repressão pois se não houver o Édipo não é resolvido. O que futuramente, pode resultar em uma sexualidade infantil, parcial e difusa.
Erik Erikson, também citado no livro, diz que em cada fase do ciclo vital, existe uma crise psicossocial associada ao crescimento orgânico na infância e as etapas de maturidade e envelhecimento na idade adulta; ou seja; existe uma necessidade de ajustamento às solicitações do ambiente
De acordo com Piaget a crianças passam por estágios que significam mudanças qualitativas. Dos 2 aos 6-7 anos (estágio-pré-operacional), se desenvolve a função simbólica, que ajuda a criança a assimilar situações que são difíceis ou não para ela. Neste período a criança tem um pensamento muito egocêntrico, e tende a achar que todas as pessoas pensam como ela, e que por isso seus pensamentos podem ser compreendidos
Para a autora o período pré-escolar é marcado por consideráveis mudanças, e o maior problema dos pais nessa fase, é a impossibilidade prática de acompanharem o processo evolutivo dos seus próprios filhos, pelo simples fato de não se adaptarem aos estilos de comportamento. E para Rosa (1991:76), “o resultado desta falta de adaptação por parte dos pais é que muitos procuram impor rígidos limites ao comportamento da criança, quando de fato ela já se encontra em uma fase bem mais avançada e , por conseguinte, merece outro tipo de pensamento mais condizente com seu estágio de desenvolvimento”. Ainda segundo Rosa (1991:89) “Além do negativismo, a criança dos 4 aos 6 anos apresentam um comportamento um tanto egoísta, possessivo e ciumento. Tais comportamentos muitas vezes aparecem sem um motivo aparente, porém fazem parte do desenvolvimento saudável de sua personalidade...”
Nesse período é fundamental a presença de bons exemplos, para que a criança possa imitar.
A autora cita quatro universos que segundo Schulman são, respectivamente, “a família e o lar”, onde começa a sua atitude com relação a si mesma, e com os outros e à vida em geral; “a escola”, onde se pretende que a criança trabalhe corretamente e que tenha um comportamento sociável; os “amigos”, com os quais a criança começa a aprender regras sociais e os modelos de comportamento imitando os adultos, influenciando o e sendo influenciada por outras crianças e por último o “mundo interior”, que é o mais importante e difícil para compreender. É o mundo de seus pensamentos, de seus medos, de suas esperanças, de suas atitudes e de ambições.
A atenção de pais e educadores deve se dar em relação à criança que não quer fazer amizades, àquela que tenta “comprar” amizades, à criança que gosta de se fazer de ridícula, para que as outras riam dela em vez de rirem junto com ela, e àquela criança que prefere brincar somente com pessoas mais velhas ou mais novas a brincar com as da sua idade.
A criança que vive num ambiente tenso e estimulante de agressividade, provavelmente será uma criança agressiva. Já as crianças que vivem num ambiente onde há passividade, submissão e cortesia impostas por regulamentos, a agressividade poderá ser considerada como uma conduta problemática.
Para a autora, assim como a restrição em excesso, a tolerância em excesso também é prejudicial, porque impede a criança de tomar consciência das limitações que a vida em sociedade lhe impõe, tornando-se um ser completamente egoísta e desagradável, angustiado, irritável e infeliz, pois seu querer vem sempre na frente do poder.
Adultos coerentes geram confiança nas crianças, crianças seguras costumam ser mais obedientes. Não é correto exigir obediência induzindo medo à criança, mas, sim, esclarecer aquilo que se espera dela nas atitudes ao comer, dormir, fazer atividades, recolher e cuidar de seus brinquedos.
O livro trata ainda de conflitos, que são de fato presentes, e merecem nossa atenção como a “inveja e o ciúme”, que são sentimentos presentes também em nós, adultos, e que indicam insegurança, então não devemos estimular competições e nem fazer comparações elogiando apenas um filho ou aluno, criticando os demais. A “birra e o choro”, tais crises geralmente são desencadeadas por exigências ou negativas feitas pelos pais e servem de recursos que a criança usa para intimidar seus pais e professores. A atitude-resposta dos adultos é que vai determinar a intensidade dessas crises. A “inquietação infantil”, que pode ser resultado da falta de espaço para mover-se e desenvolver suas potencialidades. “Agressividade”, que segundo a autora é inata, no entanto a ação das pessoas com as quais convive podem intensificá-la ou moderá-la, ou seja, a educação imprópria provoca o seu descontrole, não se devendo, assim, tratar a agressividade com agressão, sejam elas físicas ou morais, é preciso que a criança sinta-se acolhida, e não rejeitada. Essa agressividade pode ser resultado, também dos programas de televisão, jogos e filmes violentos, que estimulam, ou até agravam a agressividade.
A “mentira” de fantasia é bastante comum nesta fase, e não mentir para criança ainda é a melhor maneira de ela não mentir com tanta freqüência. Quando os pais e professores mentem, as crianças acabam não confiando neles e imitando-os. Para a autora é preciso procurar a causa dessas mentiras ao invés de castigarmos. Criar um clima de confiança, de segurança e oportunizar o uso de sua imaginação, o seu poder de criar, em atividades de inventar brincadeiras, contar histórias, escrever, desenhar, pintar, modelar, etc. Pois sua criatividade não deve ser travada.
A “curiosidade”, que também é muito presente nesta fase, e não devemos impedir a sua manifestação. Patrícia Brum diz que, é fundamental os pais e professores, saberem respeitar e estimular essa característica, ensinando a criança a respeitar os outros, estabelecendo certos limites.
Nos capítulos finais a autora ainda fala, do tempo da criança, de seus medos, da disciplina e dos castigos e do papel de pais e educadores ao estabelecer limites.
Ao ler esse livro, pude perceber a importância a e dimensão do assunto, pois é importante sabermos acolher a criança, de forma que ela se sinta que tem alguém com que pode contar, pois ela procura meios de expressar aquilo que está sentindo.
Muitas vezes, além de acolher, cuidar e educar as crianças, mostrando a elas que nem tudo convém temos que trabalhar com os pais de forma que também se sintam acolhidos e aptos a proteger seus filhos. Pois nessa prática, muitas vezes os papéis se confundem.
Até que ponto é minha tarefa como educador ensinar tais valores a essa criança?
Qual o meu papel enquanto docente?
Lembro-me então da teoria de Piaget. Segundo ele, o desenvolvimento da criança se dá por constantes situações de equilíbrio e desequilíbrio, e cabe a nós usar dos conflitos que a criança já traz para mostrar a ela, quem ela é levando-a a conhecer os seus limites e capacidades.
Por outro lado é importante reforçar que devemos respeito ao tempo da criança, pois seu processo de desenvolvimento e aprendizagem, não é lógico e exige paciência, compreensão, atenção, e principalmente segurança, pois quando a criança sente que é amada e está segura, ela entende que é boa e feliz, e, por conseguinte mostra-se tranquila, e não há motivo para fazer birra ou chamar atenção.
O importante é conviver em harmonia, em paz, respeito mútuo, em ambiente democrático, onde a criança sinta-se amada, segura e feliz.
Devemos tomar muito cuidado ao caracterizar um problema na criança, pois certos distúrbios emocionais na fase em que se encontram são normais.
É fundamental agirmos da mesma maneira que pedimos ou exigimos que a criança faça. A criança será obediente através do exemplo de suas referências, sejam elas quais for. O que me faz lembrar Paulo Freire em seu livro Pedagogia da Autonomia no qual disse: “Quem pensa certo está cansado de saber que as palavras a que falta a corporeidade do exemplo pouco ou quase nada valem. Pensar certo é fazer certo.”
“Cada criança, cada idade, cada circunstância requer níveis diferentes de concessões e limitações...” (Souza, 1977:99)
Respondo então que o nosso papel não é limitar a criança, repreendendo suas perguntas, descobertas e curiosidades, e sim estabelecer limites, para que ela entenda que vivemos em um mundo, onde existem regras e leis que devem ser respeitadas. E desde já devemos mostrar a ela o seu papel, visando seu preparo para a vida em sociedade.
domingo, 11 de abril de 2010
Olá Amigos (as)
Desculpem pela minha falta de constância no blog, mas ando na correria. Afinal é ano de TCC, graças a Deus vou me formar e não vejo a hora disso acontecer. Mas vou fazer o possível para continuar compartilhando com vocês meus trabalhos e idéias.
Abraços
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